quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Daltonismo

O daltonismo é um condição hereditária que é recessiva ligada ao sexo. Como resultado, poucas mulheres são daltônicas, mas aproximadamente 1 em cada 10 homens possui algum grau de daltonismo.
A manifestação mais comum do daltonismo é vermelho-verde e há uma grande variação neste grupo, desde leve até extrema. A segunda manifestação mais comum é azul-amarelo e um déficit vermelho-verde está quase sempre associado a esta forma. A forma mais grave de daltonismo é a acromatopsia, a incapacidade de ver qualquer cor, que está freqüentemente associada a outros problemas, como ambliopia (olho preguiçoso), o nistagmo, a fotossensibilidade e a visão deficiente extrema.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Esplenomegalia


O baço é um órgão que participa da produção e da manutenção dos glóbulos vermelhos, da produção de certos glóbulos brancos circulantes, fazendo parte do sistema linfático e do sistema imune.
Devido a sua grande variedade de funções, o baço pode ser afetado por muitas condições que comprometem o sangue ou o sistema linfático e também por infecções, malignidades, doenças hepáticas e parasitas.

Insuficiencia Cardiaca ''Direita e Esquerda''

Insuficiência cardíaca esquerda
No caso de haver um aumento de pressão diastólica no ventrículo esquerdo, por ex. hipertensão arterial sistêmica, miocardiopatia hipertrófica, ou no átrio esquerdo como nas insuficiências ou estenoses da valva mitral, esta pressão é transmitida a toda arvore vascular pulmonar, provocando congestão veno-capilar pulmonar com sintomas de falta de ar aos esforços e mesmo em repouso, e nos casos mais graves o edema pulmonar.
Ja na insuficiência cardíaca direita (ICD) se apresenta em decorrência de falência crônica da função ventricular direita. Como o ventrículo direito funciona principalmente na forma de capacitância estes fenômenos ocorrem de forma lenta e gradual. Os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes são de edema periférico (inchaço nos pés, pernas, abdome e braços), congestão visceral – figado com hepatomegalia dolorosa, esplenomegalia e edema das alças abdominais, além de coleção de líquido entre as serosas (ascite, derrame pleura, derrame pericárdico). As veias mostram-se bastante distendidas, especialmente as jugulares e safenas.

Congestão Pulmonar


Os capilares alveolares encontram-se dilatados e os septos tornam-se alargados pelo edema interticial; em longo prazo, os septos sofrem fibrose e ficam espessados. Por causa de microruptures de capilares, há passagem de hemácias para os alvéolos, e sua fagocitose pelos macrófagos alveolares, os quais passam a constituir as chamadas "células da insuficiência cardíaca".

Congestao Hepática


É a congestão ativa do fígado caracterizada por dor por baixo das costelas, aumento do volume do órgão, com diminuição ou aumento de bílis no intestino e urinas diminuídas e muito vermelhas. Pode haver febre moderada e embaraço gástrico. Dura de algumas horas a alguns dias. Nos casos graves evolui para atrofia amarelada aguda.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

vamos testar?

Descobertas científicas abrem portas para criação da 'pílula do amor'


O nome do cupido que atua com mais intensidade sobre as mulheres é oxitocina. Sobre os homens, vasopressina. São hormônios produzidos naturalmente pelo nosso corpo, mas que reagem de maneira diferente em cada pessoa. Pesquisas indicam que a capacidade que temos de criar vínculos amorosos está relacionada à localização dos neurônios que recebem oxitocina e vasopressina em nossos cérebros. Se há uma concentração maior desses receptores na chamada área de recompensa - responsável pelo prazer e pelo vício - fica muito mais fácil se apaixonar. Mas se eles estão em outras áreas do cérebro, esqueça. A pesquisa comandada pelo doutor Larry Young, na Universidade de Emory, no estado americano da Georgia, acompanhou o comportamento de roedores e concluiu que as fêmeas que recebem injeções de oxitocina ficam muito mais apaixonadas. Larry Young diz que roedores que antes não estavam nem aí pros parceiros passaram a manter "relacionamentos duradouros", logo depois da injeção. O pesquisador diz que a paixão tem a ver com genética, hormônios e também com a experiência de vida de cada um. Mas, se já inventaram as pílulas da potência sexual, as novas descobertas científicas sugerem que em breve poderemos ter também a pílula do amor. "É muito possível desenvolver drogas para acelerar o envolvimento com outras pessoas ou mesmo facilitar a procura por um amor." Imagine só. As coisas esfriam e você quer dar um gás no relacionamento. Então, dá um pulo na farmácia e toma uma dose de oxitocina: tudo resolvido. Ou o contrário: o cara morre de amores por alguém que já tem compromisso, quer desistir mas não consegue. "Antivasopressina, por favor”. Algumas doses, e -- que alívio -- a paixão acaba.

Interesante

Pesquisadores testam defesa contra o SIV em macacos.
"Ela reduziu o vírus e impediu o avanço da moléstia", diz cientista.


O princípio de uma vacina é simples. Geralmente, insere-se na pessoa uma parte inofensiva do vírus. O corpo trabalha para combater esse estranho e, conseqüentemente, cria uma defesa. No caso da Aids, os cientistas "grudam" uma parte do culpado pela doença no vírus da gripe. Mas, se muita gente já "pegou" essa gripe, o combate é ineficaz. Qual a solução encontrada pelo pesquisador Dan Barouch e sua equipe do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC)? Usar duas doses da criação. A primeira com um vírus incomum da gripe e outra com um corriqueiro para reforçar a proteção. O trabalho foi publicado na versão on-line da revista Nature.

Nesse novo estudo da instituição afiliada à Escola Médica de Harvard, Barouch usou os tipos 26 e 5 do adenovírus -- vírus da gripe. Respectivamente, raramente encontrado na população humana e com a capacidade de induzir uma forte resposta imunológica nas pessoas. O pesquisador inseriu no adenovírus atenuado ou inofensivo uma parte do vírus da imunodeficiência símia (SIV, sigla em inglês) para combater a Aids em macaco-rhesus. O resultado dessa união chama-se vetor.



O SIV foi escolhido pela semelhança com o HIV. Após o vetor ser introduzido no animal, a proteína do SIV transferida para dentro das células estimulou uma resposta imunológica. Com a administração da segunda dose a resposta imune pode ser reforçada. Assim, os resultados mostraram que os animais vacinados foram capazes de reduzir a replicação viral e se manter saudáveis por mais de 500 dias após a infecção, mesmo quando desafiados por uma dose letal de SIV.

"Embora nossa vacina não impeça a aquisição da infecção pelo SIV, reduz substancialmente os níveis de vírus no sangue dos animais e impede o desenvolvimento da Aids", diz o autor do trabalho. Isso porque a técnica induz o sistema de defesa a criar as células-T. Elas não invadem o vírus como, normalmente, os anticorpos fazem. Mas destroem qualquer célula infectada pelo SIV.

"Mas o SIV é diferente do HIV. Além disso, o adenovírus tipo 5 é comum na população, podendo deixar as pessoas mais suscetíveis à doença", explica Esper Kallás, médico infectologista e pesquisador. Mesmo que nunca possa ser usada em humanos e "apesar do decepcionante contragolpe da vacina contra o HIV no ano passado, nossos estudos sugerem que não estamos no fim da estrada quando se trata de células-T", acredita Barouch.



Prós e contras



Existem duas dificuldades que os cientistas enfrentam na criação de uma vacina contra a Aids: o vírus responsável pela doença sofre mutações e parasita as células de defesa. "A única forma de extinguir ou controlar de forma eficaz a Aids seria com uma vacina, porém acredito que uma sem contra-indicações demorará no mínimo dez anos para ser produzida", diz David Salomão Levy, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

No ano passado, a empresa Merck testou em humanos uma vacina contra a Aids feita com o adenovírus tipo 5. Como ele é freqüentemente encontrado no meio ambiente, muitas pessoas tinham imunidade pré-existente. O resultado foi uma vacinação ineficaz que até aumentou o risco com relação à doença.

Estima-se que 33,2 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus. "Uma vacina seria a melhor solução para todos, inclusive aos países africanos. O tratamento mais barato da Aids custa 250 dólares por ano. Por outro lado, a vacina mais cara no mercado, contra o HPV, sai por 350 reais a dose", afirma Kallás. "Temos um longo caminho a percorrer", reflete.
Um infarto do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco, ocorre quando as artérias que suprem de sangue a parede do coração – as artérias coronárias – se entopem de repente, em geral por um pequeno trombo (coágulo sanguíneo). Estes coágulos sanguíneos normalmente se formam dentro das artérias coronárias já estreitadas pela arteriosclerose, um problema no qual placas de gordura ficam aderidas ao longo das paredes internas dos vasos sanguíneos.A partir do momento em que a região suprida por aquela artéria coronária deixa de receber sangue, as respectivas células (fibras musculares) entram em sofrimento e começam a morrer. Esta situação interfere com a capacidade do coração em bombear o sangue para os tecidos, em maior ou menor grau, de acordo com o tamanho e localização do infarto; ou ainda, compromete áreas que controlam as batidas do coração, causando arritmias (às vezes, fatais). Quase 25 por cento dos infartos levam à morte súbita, com a perda da vítima em questão de segundos ou minutos, sem que dê tempo de se obter socorro.O padrão dos sintomas que irão se desenvolver após o infarto e as chances de sobrevivência dependem do local e da extensão do entupimento da artéria coronária.

uveíte

Dentro do olho existe um conjunto de estruturas que são a íris (parte colorida dos olhos), corpo ciliar (produz o humor aquoso, líquido que preenche a parte anterior do olho) e a coróide (parte vascular situada adjacente à retina). Estas 3 estruturas compõem o trato uveal ou a úvea. As uveítes são basicamente, a inflamação de uma ou mais destas estruturas. O nervo óptico e a retina também podem ser afetados.