segunda-feira, 26 de outubro de 2009

vamos testar?

Descobertas científicas abrem portas para criação da 'pílula do amor'


O nome do cupido que atua com mais intensidade sobre as mulheres é oxitocina. Sobre os homens, vasopressina. São hormônios produzidos naturalmente pelo nosso corpo, mas que reagem de maneira diferente em cada pessoa. Pesquisas indicam que a capacidade que temos de criar vínculos amorosos está relacionada à localização dos neurônios que recebem oxitocina e vasopressina em nossos cérebros. Se há uma concentração maior desses receptores na chamada área de recompensa - responsável pelo prazer e pelo vício - fica muito mais fácil se apaixonar. Mas se eles estão em outras áreas do cérebro, esqueça. A pesquisa comandada pelo doutor Larry Young, na Universidade de Emory, no estado americano da Georgia, acompanhou o comportamento de roedores e concluiu que as fêmeas que recebem injeções de oxitocina ficam muito mais apaixonadas. Larry Young diz que roedores que antes não estavam nem aí pros parceiros passaram a manter "relacionamentos duradouros", logo depois da injeção. O pesquisador diz que a paixão tem a ver com genética, hormônios e também com a experiência de vida de cada um. Mas, se já inventaram as pílulas da potência sexual, as novas descobertas científicas sugerem que em breve poderemos ter também a pílula do amor. "É muito possível desenvolver drogas para acelerar o envolvimento com outras pessoas ou mesmo facilitar a procura por um amor." Imagine só. As coisas esfriam e você quer dar um gás no relacionamento. Então, dá um pulo na farmácia e toma uma dose de oxitocina: tudo resolvido. Ou o contrário: o cara morre de amores por alguém que já tem compromisso, quer desistir mas não consegue. "Antivasopressina, por favor”. Algumas doses, e -- que alívio -- a paixão acaba.

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