sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


ois de cada três seres humanos nunca desenvolvem câncer. Mesmo a maioria dos fumantes inveterados permanecem livres dele. Seria esta uma questão puramente de sorte ou se tratam de genótipos resistentes? Os efeitos devastadores desta doença são altamente visíveis nas populações humanas. Aproximadamente uma em cada três pessoas é atingida por uma doença neoplásica em um momento ou outro. Entretanto, é muito menos enfatizado o fato de que duas em cada três pessoas permanecem imunes. E nisto se incluem os fumantes inveterados.
Os fumantes bombardeiam seus pulmões constantemente com carcinógenos e outros promotores de tumores por muitos anos e ainda assim, a maioria deles não desenvolve câncer. Em vista das muitas alterações genéticas e epigenéticas que poderiam produzir seu aparecimento e desenvolvimento
Naturalmente, o sofrimento dos pacientes e de suas famílias tem estimulado a maioria dos pesquisadores a focar seu trabalho nas mutações celulares e na susceptibilidade genética ao câncer. Todavia, a genética de resistência tem permanecido largamente inexplorada. Alguém poderia perguntar: Mas não seria a resistência justamente o outro lado da moeda da susceptibilidade? Se o desenvolvimento é favorecido pelas mutações ou pelo poliformismo dos alelos de muitos genes envolvidos no controle de diferenciação celular ou divisão, não seria a resistência simplesmente um resultado acidental de baixa ocorrência de tais mutações ou ainda, uma baixa prevalência de alelos favorecedores do câncer?
predominância da ocorrência em grupos de idade avançada é frequentemente atribuída a falta de habilidade da seleção natural em favorecer mecanismos de proteção após a idade reprodutiva. Isto poderia parecer bastante plausível, exceto pelo fato de que não existe exatamente uma idade limite para a reprodução nos machos.

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